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maio 04, 2010

Manheeê!

   Corajosas, magníficas, amorosas, de braços sempre abertos (a mão nem sempre) e coração anorme - assim em geral são as mães. Egoístas, próximas mas ausentes, detestáveis, incompreensivas, donas da verdade - assim também podem ser as mães. Exageradamente maternais ou sabendo desfilar elegantemente entre o meio termo. Porque não existe mãe perfeita; com muita sorte , existe a mãe ideal (para a gente), aquela que entende, aceita e perdoa o que outra não entenderia, nem aceitaria ou perdoaria.
   Possuem uma linguagem própria. Qual o filho ou filha (da mãe, claro) que já não ouviu ao menos uma dessas pérolas: isso são horas de chegar?, quando você também tiver filhos vai saber como é, eu na sua idade...   
  Mãe que é mãe, é sempre mãe. Do bandido e do mocinho, da mocinha direita e da que saiu da linha, do pior aluno da escola e do cdf da turma, do anjinho e do capetinha, do que é tudo o que ela sonhou e do que pariu seus próprios sonhos (oh, atrevimento!).
  Ser mãe não é exibir título de propriedade do filho. Sendo a representação viva do que seja o amor sem compromisso, dado de graça, sem subterfúgios, máscaras ou meias-palavras, aceita-se até que seja um pouco exagerada; mas faz-se necessário que se apresente sempre revestida de compreensão e muita, muita sensibilidade. Porque ser mãe não é (só?) padecer no paraíso: é acompanhar o bater asas e alçar voo dos filhos dentro das próprias possibilidades. E algumas impossibilidades. (T.M.)

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