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junho 30, 2010

Esculturas de Ron Mueck


                                                                   Menino (1999)

                                                      Mulher Grávida (2002)

                                                                     Anjo (1997)

   Ron Mueck é um escultor australiano, nascido em Melbourne (1958), que cresceu vendo os pais construírem brinquedos. Atualmente radicado na Grã-Bretanha.
  Utiliza efeitos especiais cinematográficos para criar obras de arte hipperrealistas. O tamanho das mesmas (gigantescas ou diminutas) é a única coisa que nos impede de confundí-las com pessoas. 

                                                      Duas Mulheres (2005)

   Mueck iniciou a carreira fabricando marionetes e modelos para a televisão e filmes infantis (dentre eles os filmes Dreamchild e Labirinth). Observe-se que suas esculturas - realizadas em silicone, acrílico e fibra de vidro -, reproduzem fielmente os detalhes do corpo humano, utilizando a escala para produzir impressionantes imagens visuais.
   "Esta é uma das maiores virtudes das obras de Ron Mueck: a fragilidade dos seres humanos, apresentada de um modo cru (...). É essa qualidade que as torna insuportavelmente reais, mas também profundamente emotivas, tocantes até, a que a escala monumental ou diminuta das figuras acrescenta uma estranheza inquietante. Simultaneamente reais e falsas, encarnam afinal a dualidade do ser humano (...)." (Seven, em Obvious)


                                                       Bebê (2002) 

                                                                  Mulher Sentada (2000)



                                                      Homem Grande (2000) 

Jamais quis ser um escultor. 
Não sei bem porque faço isto, 
mas não me imagino fazendo outra coisa.
Não me considero um artista, 
isto é simplesmente a única coisa que sei fazer. 
(RON MUECK)


junho 11, 2010

E ainda porque 12 de junho...


   Namorar, verbo intransitivo, com complemento. Quem namora, namora alguém ou alguma coisa. Mas muita gente namora sem saber que namora. E muita gente não namora, mas pensa que namora. Porque namorar não é apenas ficar - ficar nada tem a ver com enamoramento, que tudo tem a ver com a mágica do encontro.
   Namorar é um gostar assim meio amigo e meio amante. É bem-querer sem cobranças, é sintonia, é saber se completar até com as prováveis diferenças da outra parte. É descoberta de si e do outro. É ternura leve, mas profunda. É ser capaz de pequenas loucuras, surpresas travessas, infantilidades súbitas, sensibilidade à flor da pele para escolher uma flor da cor da pele (dele ou dela). É olhar nos olhos, é saber chegar ao coração. Não é usar a companhia de alguém para tapar um vazio na sua vida; é companheirismo, é estar ao lado mesmo não estando junto.
   Namorar não é compromisso, é encantamento. É ouvir bem e ficar de olho, não para controlar o outro, mas para apreendê-lo, para descobrí-lo no que puder. É sentir prazer em dar prazer; é se soltar para a emoção do momento convivido; é revestir-se da própria paixão; é  descortinar sua face mais bem cuidada e mais querida, sem farsa e sem disfarce. É brilhar como lua cheia e aquecer como sol: inteira e naturalmente.  (T. M.)

junho 06, 2010

Junho, mês dos namorados...


   E apesar de nem todo mundo ser ou ter namorado (a), todo mundo namora. Alguma coisa ou alguém.
   O Mickey (ainda) namora a Minie, o Donald (ainda) namora a Margarida, o Garfield namora a Arlene, o Chico Bento namora a Rosinha.
   O surfista namora a prancha, a prancha namora a onda, o preso namora a liberdade, a chuteira namora a bola. A França namora o perfume, o nordeste namora a chuva, o brasileiro namora a sorte grande.
   O Max namora a poesia, o Camelo namora a Malu, a Cynthia namora a Christine, o Dario namora o Fabricio... E, ah! A Madonna namorava meio mundo...
   O mundo namora a Amazônia, a Terra namora a Lua, o jeans namora a camiseta, o coqueiro namora a brisa, a abelha namora o mel.
   O ritmo namora o corpo, o vampiro namora o pescoço, a mão namora o seio, a língua namora a orelha, o joelho namora a coxa.
   A imagem namora o olhar, a música namora a letra, o som namora o silêncio, e este texto namora você. Porque todo mundo namora. Alguma coisa ou alguém. Alguém é mais gostoso. (W. Olivetto e Telma Monteiro)