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outubro 22, 2010

Algumas grandes descobertas!


    Andei esses anos todos sem saber que...
  • O nome completo do Pato Donald é Donald Fauntleroy Duck.
  • Em 1997, as linhas aéreas americanas economizaram  US$40.000 eliminando uma azeitona de cada salada.
  • Uma girafa pode limpar as suas próprias orelhas com a língua.
  • Milhões de árvores no mundo são acidentalmente plantadas por esquilos que enterram nozes e depois não lembram onde as esconderam.
  • Comer uma maçã é mais eficaz que beber um café para se manter acordado.
  • As formigas espreguiçam-se pela manhã quando acordam.
  • As escovas de dentes azuis são mais usadas que as vermelhas.
  • Ninguém consegue lamber o próprio cotovelo. É impossível tocá-lo com a própria língua!
  • Só um alimento não se deteriora: o mel.
  • Um terço de todos os gelados vendidos no mundo são de baunilha.
  • As unhas das mãos crescem quatro vezes mais rápido do que as dos pés.
  • O olho do avestruz é maior do que o seu cérebro.
  • Os destros vivem em média nove anos mais do que os canhotos.
  • O quack de um pato não produz eco e ninguém sabe por quê.
  • O músculo mais potente do corpo humano é a língua.
  • É impossível espirrar com os olhos abertos.
  • J é a única letra que não aparece na tabela periódica.
  • Uma gota de óleo torna 25 litros de água impróprios para o consumo.
  • Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se reconhecer frente a um espelho.
  • Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.
  • 40% dos telespectadores do jornal dão boa-noite ao apresentador no final.
   Curiosidade:  Aproximadamente 70% das pessoas que leem isto tentam lamber o cotovelo. Não adianta, não dá!

                                                             (extraído de Vistalegre Blog, com pequenas modificações)


   Falando sério: sua vida não ficou melhor e mais fácil depois dessas informações?

outubro 03, 2010

A máscara de todos nós


   Andei falando esses dias com uma amiga sobre a mentira. Mentirinhas, grandes mentiras... Mentira pequena não é pecado, ensinou minha mãe. Aquela que não prejudica nem magoa ninguém. Já as maiores, principalmente as que envolvem os sentimentos de outra pessoa, jogam com a sensibilidade alheia, põem em risco a confiança que não foi dada de graça nem nasceu na porta de um botequim, isso é sério. Chega a ser de uma irresponsabilidade absurda.
   Minha amiga lembrou de uma parte no livro O Caçador de Pipas, em que o pai dos meninos diz que o maior pecado é o roubo. Roubar o direito a vida, roubar o direito a liberdade, roubar o direito a verdade. Roubar a confiança que se conquistou de alguém. E eu lembrei de uma frase do Quintana: A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer. E assim simboliza-se, poeticamente, uma busca pela felicidade que por um motivo ou outro falte no momento.
   Porém, quando há uma outra parte (e quase sempre há), o direito dessa outra parte saber a verdade é o limite; e quando esse limite não é ao menos considerado, acontece a mágoa, a dor, o estrago.
   Quando menina, ouvi a história de um menino que mentia sobre estar em perigo só pra se divertir às custas do desespero provocado nos outros, envaidecido do seu próprio poder de convencimento (a chamada performance). Até que, um dia, quando realmente em perigo, ninguém acreditou nele porque haviam cansado de acreditar. Não lembro o que aconteceu com o menino.
   Descobrir uma mentira traz uma série de consequências até anteriores a ela - desde quando? quantas vezes? E a imaginação de um sorriso por trás do ato, de alguém se divertindo pela ingenuidade do outro, orgulhando-se do seu próprio jogo de dissimulação.
   Não saber mais o que é verdade, o que é mentira, sufoca, aflige, incomoda.  Ah, a maravilha das artes de representação sobre um palco, atrás de uma câmera, quando assistimos atuações capazes de cativar nossa credibilidade e capturar nossa emoção (positiva ou negativa). Mas, ao fim daquele tempo, finda-se a ilusão. Entramos naquele mundo plenamente conscientes do quadro ilusório que a nós seria oferecido, até pagamos por ele.
   O fim de um sonho (sob todas as formas) exige uma revisão da própria vida. Pensei agora em todas as grandes mentiras que tive a oportunidade de dizer,  em todas as chances que tive de enredar e deixei passar. Não sou santa. Cultivo um rosário de pequenas mentiras. Mas, como disse pra minha amiga, cinco anos em colégio de freiras estragaram meu caráter (e também minha mãe, com seu olhar que parecia desvendar tudo).
   O risco de se oferecer de presente uma mentira que toca e espinha um coração, é que não vai poder se recusar o presente, se ele vier de volta. E que triste a vida se tornando apenas um círculo vicioso. Ou um simples jogo de mal-me-quer, bem-me-quer - tu me enganas, eu te engano... (T. M.)