O passado é um álbum de fotografias onde as cenas fora de foco não entram. É a realidade revisada: recordar é esquecer a banalidade dos fatos.
O que as revistas femininas deveriam receitar é: não acredite em tudo o que ouve. Nem em tudo o que diz. Suspenda a descrença quando quiser prazer. Não subestime os outros, nem os idolatre demais. Seja educada, mas não certinha. Faça coisas que nunca imaginou antes. Não minta, nem conte toda a verdade. Dance sozinha quando ninguém estiver olhando. Divirta-se enquanto seu lobo não vem.
"Para um escritor, a linguagem é seu bem mais precioso. É uma relação que envolve enorme cuidado, respeito, quase uma reverência religiosa. Ela é trabalhada de maneira muito pessoal porque é através dela que criamos nossa identidade como escritor." (Mario Vargas Llosa)
(...) nada nos deixa mais vulneráveis do que cruzar a fronteira do imaginário. Do outro lado, ninguém sabe o que há.
(Martha Medeiros. TREM-BALA. Coleção L&PM Pocket.)
Tinha que aparecer nossa querida Martha pelo meio, não? rsrsrs
ResponderExcluirÉ, agora entendo... és uma leitora de Martha, como eu. Concordo com cada linha tua. É bem por aí. Não dá pra sentir prazer com um olho aberto e outro fechado. Há certas coisas sem meio termo.
ResponderExcluirComo diria a própria Martha: "ou quente, ou frio. Se for morno, eu vomito" (não é assim, ipsis litteris, mas a ideia é essa).
;)
Maravilhosamente nossa querida Martha Medeiros!
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