Nossa Senhora, com o menino Jesus nos braços, desceu à Terra para visitar um mosteiro. Orgulhosos, os padres fizeram fila para homenageá-la; um declamou poemas, outro mostrou iluminuras para a Bíblia, outro recitou o nome dos santos. No final da fila estava um padre humilde, que não tivera chance de aprender com os sábios da época. Seus pais eram pessoas simples, que trabalhavam num circo. Quando chegou sua vez, os monges quiseram encerrar as homenagens, com medo de que ele comprometesse a imagem do mosteiro. Mas também ele queria mostrar seu amor pela Virgem. Envergonhado, sentindo o olhar reprovador dos irmãos, tirou umas laranjas do bolso e começou a atirá-las para o ar - fazendo malabarismos que seus pais lhe haviam ensinado no circo. Foi só então que o Menino Jesus sorriu, batendo palmas de alegria. E só para ele a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco seu filho.
(Do livro Maktub)
Nada a comentar; só a sentir. O tempo é de travessia e de espera (vezenquando sem esperança), de silêncio, de reflexão. O tempo é mais forte, senhor absoluto de todas as respostas... Mas então é Natal. Deixe-me contemplar o aniversariante.
Lindo texto!Às vezes a simplicidade é a melhor escolha e faz toda a diferença!E vivas ao aniversariante!!!!
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